No processo evolutivo, muito bem embasado por estudos científicos, os esforços para suprir a necessidade de sobrevivência são um dos comportamentos primários das pessoas. Elas buscam pertencer a um grupo para ter maior segurança, enquanto instintivamente sentem medo da exclusão.
Você já percebeu o que sente quando chega a um lugar que nunca foi antes? E quando você está em uma roda de amigos e chega uma pessoa desconhecida para interagir?
É sempre importante considerar o contexto de cada situação, porém é comum que a similaridade nestes dois exemplos seja uma resposta de alerta que os indivíduos comumente tem diante do desconhecido.
Indo para um contexto social mais moderno como o ambiente profissional, por exemplo, onde pessoas com diferentes perfis e responsabilidades interagem, a formação de subgrupos é natural ao longo do tempo. Quando expostos à competitividade ou um tipo de pressão, a resposta de alerta pode ser intensificada, o que pode desencadear comportamentos mais defensivos para se manterem em certa segurança. Essa ‘cultura de sobrevivência’ pode, assim, inibir a colaboração e a inovação.